quarta-feira, 28 de abril de 2010

O dia em que La Pulga não mordeu ninguém

(Fonte: Reuters/Portal Terra)

Hoje à tarde, no estádio Camp Nou, o Barcelona venceu a Inter de Milão por 1x0 no jogo de volta das semifinais da Uefa Champions League. Foi o popular "ganhou, mas não levou", e o time italiano, vencedor do jogo de ida por 3x1 no Estádio Giuseppe Meazza, e que podia perder por um gol de diferença para os espanhóis, disputará a final da Liga contra o Bayern de Munique, que eliminou o Lyon após duas vitórias incontestáveis (1x0 e 3x0).

Comandado por Pepe Guardiola, o Barça vem se destacando nos últimos meses graças ao futebol requintado de craques como Henri, Iniesta, Xavi Hernandez e, principalmente, Messi, cotado para o prêmio de melhor jogador do mundo, comparado a Maradona e Pelé e, apesar de nunca ter tido grandes participações em partidas com a camisa da Seleção Argentina, tido como a grande esperança portenha para a Copa da África.

E Messi, hoje, também era a esperança dos torcedores do Barcelona. Um jogador com talento, verdadeiro craque, dono de gols memoráveis e de participações capazes de definir qualquer partida. Mesmo com o placar desfavorável, herdado na partida da última semana, não havia um torcedor do bom futebol e, claro, do Barça, capaz de duvidar da capacidade do argentino virar o jogo - literalmente - para o Barcelona. Mas hoje a Pulga não mordeu ninguém.

Pelo contrário, Messi foi mordido pelos adversários, não conseguiu desenvolver suas jogadas e fez uma partida que pode ser considerada medíocre, mediana. Confesso que fiquei decepcionada, mas reconheço que, no banco da Internazionale, um certo José Mourinho fez a diferença, pois soube montar corretamente o time italiano, que anulou as principais jogadas do Barcelona e está com o passaporte carimbado para a finalíssima da Liga dos Campeões.

O duelo que define o grande campeão será no dia 22 de maio, em Santiago Bernabeu, a casa do Real Madri. E os torcedores locais já têm razões de sobra para comemorar antes da grande festa acontecer: a ausência do time catalão na decisão traz a certeza de que não haverá comemoração inimiga no estádio madrilenho.

Enquanto Barcelona está triste, uma outra parte da Espanha foi dormir feliz hoje... 

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Por que a número 1 da LPGA resolveu se aposentar?

Quem me conhece sabe que amo golfe. E uma notícia me assustou esta semana: o anúncio da aposentadoria da atual número 1 do ranking da LPGA, a mexicana Lorena Ochôa, de 28 anos.
Semana passada, numa entrevista para o SporTV, vi um lado dela que não conhecia: além de excelente atleta, a mexicana exercita seu lado solidário por meio da Fundação Lorena Ochôa, que atende crianças carentes na cidade de Guadalajara. E a vontade de atuar com mais afinco em sua instituição tem sido apontada como um dos principais fatores de sua decisão.
O anúncio oficial e as explicações virão na próxima 6a feira, e eu não consigo conceber o que pode ter provocado a aposentadoria tão precoce de uma atleta tão talentosa como Ochôa.
Espero que a justificativa convença não só a mim, mas a todos os fãs do golfe espalhados pelo mundo.

Se você não viu ou deseja rever a entrevista concedida por Lorena ao SporTV, clique aqui